segunda-feira, 8 de novembro de 2004

Elaboração de Mosaicos em Astrofotografia

Parte 2

- Primeiro Passo

O primeiro passo poderia ser a abordagem da recolha e o processamento de cada uma das imagens, acho contudo que esse aspecto do assunto poderá ficar para outra entrada no Luzeiro, sem que o assunto particular desta parte final do processamento saia prejudicada.

Porém não me escuso a referir que os aspectos de colimação do telescópio, da visibilidade e transparência do céu, bem como do posicionamento dos alvos a registrar são particularidades que se não devem descurar, pelo que uma atempada preparação da sessão de registro se torna fundamental na apreciação do resultado final. Aliás, estas questões aqui tocadas de ligeiro, serão facilmente apreendidas se se fizer uma análise mais atenta aos trabalhos que expus anteriormente.

Para começar, resta somente dizer que os passos aqui descritos se aplicam ao programa Photoshop, sendo que cada um dos comandos usados não deverão sofrer modificações apreciaveis em função das várias versões já editadas.

Pressupondo, então, que possuimos as nossas imagens já devidamente individualizadas em quadros, deveremos escolher uma, entendida como fundo, sobre a qual todas as outras se irão posicionar.

Abra a 1ª imagem e a seguir ajuste a dimensão da moldura onde irá fazer “cair” o conjunto das imagens que irão compôr o mosaico.
Para isso, clique Image>Canvas Size.
Para além da dimensão que lhe parecer mais adequada ao futuro mosaico, deverá ainda definir qual a direcção que a colagem irá seguir, bem como as que se lhe seguirão.

Com as teclas “CRTL” e “_” poderá diminuir a dimensão aparente da moldura, de modo a que possa obter uma perspectiva abrangente da moldura.

- Segundo Passo

Abra a 2ª imagem e na barra do menú principal escolha “Select” e depois “All”.
De modo a auxiliar o desaparecimento das colagens, deverá clicar “Select>Modify”.
Este comando irá selecionar uma margem à qual se poderá atribuir um valor em pxiel. Depois de validar este comando, deverá fazer-se “Select>Feather” para que os cantos da margem se apresentem com um contorno suavizado.

Este valor da margem poderá constituir-se como a superfície de imagem que nos servirá de superfície de sobreposição sobre a imagem de fundo, mas também como desvanecimento da superfície de sobreposição numa zona que não sirva de referência para a colagem.

 
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