quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Perder o Norte!

A Estrela Polar, como é conhecida pelo comum dos mortais, ou Alpha Ursa Minoris como também é conhecida pelos astrónomos que assim a incluiram no espaço que definiram para todas as estrelas que caem dentro das fronteiras da Constelação da Ursa Menor, coincide com o Pólo Norte terrestre. A Polaris é também assim chamada ( e não a defino por mais outras tantas designações e nomenclaturas) por coincidir o Pólo Norte Celeste com o eixo de rotação da Terra.
Enfim, não exactamente pois existe uma ligeira diferença na ordem dos 4º.

A estrela pertence a um tipo de estrelas denominado Cefeides, as quais têm como característica ligeiras pulsações, que se reflectem nas variações da sua luminosidade, que ocorrem em períodos curtos. No caso da Polar esse período é de 3.97 dias.

Voltemos à história ...

No início da década de 80 do século passado, após terem vários anos a acompanhar o vai-vém das variações periódicas da Polar chegaram à conclusão que a sua luminosidade e período de variação estavam a diminuir, e que, a manter-se aquele enfraquecimento, deixariamos no início deste século atribulado de poder seguir as suas variações, quiçá, a própria estrela desapareceria. Mas, esta parte final, já sou eu a dramatizar o vocábulo.

Eis senão quando, com todos já preocupados com a perspectiva de também no céu se perder o Norte, um outra equipa de astrónomos, a acompanharem as pulsações da Estrela Polar desde 1995, registou desde o início deste ano uma tendência para ganhos de luminosidade e duração no período.

Com a explicação de que estas alterações se ficarão a dever a uma fase subtil na evolução da sua estrutura interna, o que também não explica muito mais ... podemos ficar mais sossegados e continuar a pensar que o céu, ao contrário do que parece acontecer em "algumas terras" não perdeu o seu Norte...

 
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