sexta-feira, 23 de julho de 2004

Astrovide 2004 - Parte 1

 
 
  Ficou então combinado, iríamos juntos e  sairíamos às 19horas de 6ªfeira , dia 16, para ainda durante a madrugada de sábado, dia 17, podermos disfrutar do céu da Barragem de Póvoa e Meadas.
À partida, o céu sobre a VCI era negro como o breu do asfalto, tanto como o pára-arranca "
A animação misturava-se com a esperança de que o céu alentejano  não nos frustrasse a viagem, contrariando as negras perspectivas que a passagem sobre a Ponte da Arrábida revelou no horizonte da Foz.
 
O Rui fazia a sua primeira participação no Astrovide, eu e o Nuno faziamos a nossa segunda observação em grupo do ano. Sim, eu sei, mas as coisas são como são e não é por isso que o nosso entusiasmo na Astronomia Amadora diminui.
 
O "Roncinante", carregado de telescópios tendas sacos de dormir oculares binóculos câmaras fotográficas bancos mesas de campismo tripés fotográficos computadores portáteis e o que mais não lembra, fazia o seu papel de fiel companheiro das minhas viagens pelo Universo e marchava down south como um relógio suiço. O conta quilómetros marcava 120 e às vezes 110.
 
Parámos em Pombal para dar "palha" ao bicho e comermos uma bucha. Coisa rápida e plástica para que chegassemos rápido, de preferência antes da noite acabar.
 
Começou a morrinhar depois de sairmos da estação de serviço. Continuou a piorar até à Serra de Aire e dos Candeeiros e já "rezavamos" para que a coisa parasse por ali. A verdade é que em algum sítio os nossos impropérios foram ouvidos e deferiram-nos tempo claro e seco já na descida para a A23. Fixe!
 
Telefonamos ainda ao Acácio Lobo dizendo-lhe que estavamos atrasados e que iríamos directos ao sítio de observação. Sossegou-nos sobre o tempo que fazia e continuamos, mais aliviados, até Castelo de Vide.
 
Chegámos à Barragem às 23h40 e já lá se encontrava o Luís Carreira ....



 
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